Dados do Trabalho
Título
PEQUENAS MASSAS RENAIS E SUAS ABORDAGENS TERAPEUTICAS: UMA REVISAO DE LITERATURA.
Resumo
Introdução: Os exames de rotina na medicina com imagens trouxeram um aumento no diagnóstico acidental de pequenas massas renais. Como toda a ciência, a medicina está em contínuo aprendizado e atualmente o manejo das pequenas lesões renais está passando por modificações.
Objetivos: Realizar uma revisão de literatura sobre as distintas abordagens terapêuticas contra as pequenas massas renais.
Métodos: Revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scielo. Utilizaram-se os descritores “small”, “renal”, “masses”, incluindo artigos na língua portuguesa e inglesa publicados entre o ano de 2015 a 2020. Foram selecionados 4 artigos para essa revisão.
Resultados: O manejo das pequenas massas renais mudou muito nas últimas duas décadas conforme o aprimoramento dos conhecimentos biológicos do tumor e do uso rotineiro de imagens por ultrassonografia e tomografia computadorizada. As pequenas massas renais apresentam crescimento lento e raro potencial metastático, logo o tratamento deve balancear a gravidade da lesão e a consequente necessidade de intervenção com o objetivo de preservar a função renal. Atualmente não existe um modelo consenso de manejo para todos, havendo discordância entre as literaturas sobre os diversos tratamentos e suas utilizações. O manejo por Vigilância Ativa por imagem seriadas com um protocolo de observação atentada é uma crescente escolha entre os autores, uma vez que 25% das pequenas massas renais são benignas e pelos métodos de imagem avançados, é possível estimar a sua malignidade e o risco-benefício do tratamento. Em contraponto, a Nefrectomia Radical está ainda como padrão-ouro em algumas literaturas, porém são levantadas questões quanto ao benefício deste devido à sua agressividade; logo, a Nefrectomia Parcial vem sendo uma boa opção para os casos em que existem critérios para retirada da massa renal, porém sem tanta exposição ao paciente. Outra opção de manejo é a ablação por crioterapia ou radiofrequência após biópsia, porém por ainda não possuir muitos estudos de comparação com os métodos cirúrgicos, é controversa na literatura.
Conclusões: Ainda há muitos pontos para se esclarecer sobre os manejos tradicionais e novos, uma vez que ambos apresentam benefícios e contraindicações. As opções de manejo dos casos clínicos devem ser individualizadas para cada paciente e discutido com ele os riscos e vantagens de cada uma. Além de sempre basear-se nas diretrizes médicas existentes.
Palavras Chave
Neoplasia; Massas; Renais.
Área
Câncer de Rim
Instituições
Universidade Luterana do Brasil - Rio Grande do Sul - Brasil
Autores
JÚLIA ESTRAZULAS FALCETTA, LUCAS HENRIQUE SKALEI REDMANN, RENÉ OCHAGAVIA CHAGAS DE OLIVEIRA, GABRIELA KREUTZ FERRARI, ANA LAURA TERRA AFFONSO, BRUNA MARTINS DE SOARES, CAROLINA SOUZA BASSO, ISABELLA MONTEMAGGIORE BUSIN, BIANCA BRINQUES DA SILVA, DIEGO DA ROSA MILTERSTEINER