Dados do Trabalho


Título

ANALISE DO PERFIL DAS INTERNAÇOES POR CANCER DE PROSTATA NO BRASIL NO PERIODO DE 2016 A 2020

Resumo

Introdução: Entre as neoplasias malignas que afetam o homem, o câncer de próstata é a mais comum, sendo reconhecido pela OMS e no Brasil, como um dos principais problemas de saúde pública. Os principais fatores de risco descritos para o desenvolvimento desta neoplasia são idade avançada, etnia e predisposição familiar, sendo o envelhecimento o fator de risco mais significante. Objetivo: Avaliar o perfil das internações por câncer de próstata no Brasil, de acordo com as regiões brasileiras, faixa etária, etnia e os óbitos no período de 5 anos. Metodologia: Estudo ecológico e descritivo. O levantamento de dados deste estudo se deu a partir de resultados obtidos através das Informações de Saúde (TABNET) e do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) no período de 2016 a 2020. A revisão de literatura ocorreu através das bases de dados dos portais PubMed e SciELO. Resultados: Nos período de 2016 a 2020, foram registradas 158.007 internações por câncer de próstata no Brasil. A região Sudeste foi a mais prevalente, com 81.331 casos (51,47%), seguida pela Nordeste, com 37.948 (24,01%). A faixa etária mais acometida foi entre 60 a 69 anos e 70 a 79 anos, com respectivamente 61.568 (38,96%) e 50.908 casos (32,21%). De acordo com a etnia, Pardos foram mais afetados, com 61.035 casos (38,62%), seguido por Brancos (37,32%), Negros (8,15%), Amarelos (1,29%) e Indígenas (0,023%). 14,57% dos internados não tiveram registros quanto sua etnia. De 2016 a 2020, houve um aumento de 0,23% no número de internações. No entanto, o ano com maior prevalência foi 2019, com 34.701 casos (21,96%), enquanto 2016 compreendeu o menor registro, com 29.658 internações (18,77%). Das 158.007, 9,50% foram a óbitos, sendo seu pico em 2019, com 3.266 mortes. Conclusão: O perfil das internações por câncer de próstata no Brasil se deu por uma figura masculina entre 60 a 69 anos, de etnia parda e proveniente da região Sudeste. Levando em conta o aumento da incidência ao longo dos anos, tornam-se indispensáveis medidas e políticas que garantam maiores acesso a informações sobre os riscos, cuidados e rastreios, objetivando o diagnóstico precoce, reduzindo assim, a morbimortalidade e promovendo melhor qualidade de vida à população envolvida.

Palavras Chave

Epidemiologia, Neoplasias de Próstata, Urologia

Área

Câncer de Próstata Localizado

Instituições

UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista - São Paulo - Brasil

Autores

CAIO FELIPE THOMAZIN PANICIO, ANA BEATRIZ TOMIYOSHI KOYAMA, ANDRESSA LEILANE, FELIPE LISBOA FALKONI DE MORAIS, FILIPE RIBEIRO BOARETTO, GABRIELA DA SILVA PELEGRINO, HIGOR MALUTA, MARCELO ANADÃO BRAMBILLA, OCTAVIO FACHIN FARINASSE, ROBERTO KAZUHIRO SHIMABUKURO