Dados do Trabalho


Título

O PAPEL DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO MANEJO DA TOXICIDADE HEMATOLOGICA SECUNDARIA AO USO DE AZACITIDINA EM PACIENTES COM SINDROME MIELODISPLASICA

Introdução

As síndromes mielodisplásicas são distúrbios clonais de células-tronco hematopoiéticas, a diferenciação é anormal e a produção de células maduras não é eficiente, o que é percebido no hemograma como produção insuficiente de células sanguíneas, que pode afetar uma ou mais séries. A finalidade do tratamento da síndrome mielodisplásica visa abordar o componente de falência medular e prevenir a progressão para leucemia aguda. Ter conhecimento sobre os possíveis eventos adversos associados ao tratamento com azactidina, torna-se crucial para o planejamento terapêutico multidisciplinar adequado, voltado a efetividade assistencial.

Objetivo

Abordar as alterações hematológicas secundárias mais frequentes ao uso de azacitidina e o manejo técnico multiprofissional. 

Casuística

Não se aplica

Método

O trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica com a abordagem integrativa entre 2017-2022, utilizando as bases: PubMed, Medline e Science, onde incluíram-se artigos originais publicados em português e inglês, com descritores: síndrome mielodisplásica; reações adversas a azacitidina e assistência multiprofissional. 

Resultados

Durante o tratamento com azacitidina os pacientes podem apresentar inúmeros reações adversas como distúrbios gastrointestinais, insuficiência hepática, alterações do metabolismo, modificação do estado nutricional e desordens musculoesqueléticas e vasculares. As mais frequentes durante o tratamento são as hematológicas, que requer importante monitoramento da equipe técnica multiprofissional, pois a depender da clínica do paciente algumas condutas podem ser tomadas para a melhora das eventualidades sintomáticas. O acompanhamento através de exames laboratoriais evidencia possíveis alterações da hemoglobina, das plaquetas e dos neutrófilos. Com base na resposta hematológica, na avaliação clínica e contagem de Nadir, a equipe assistencial introduz condutas técnicas, como a realização de hemotransfusão, a administração de estimuladores de colônia de granulócitos, que por sua vez irão estimular e regular a proliferação, sobrevivência e diferenciação das células precursoras de neutrófilos na medula óssea ou ainda a adequação de dose nos ciclos subsequente, visando uma aceitação melhor do paciente em relação ao tratamento.

Discussão e conclusões

O tratamento sistêmico com azacitidina deve ser cuidadosamente aplicado e assistidos pela equipe multiprofissional. Os eventos mais relevantes durante o tratamento devem ser acompanhados de perto e atrelados a intervenções assertivas com prerrogativa de melhorias contínuas.

Área

Multidisciplinar

Categoria

Revisão Bibliográfica

Instituições

ONCOLÓGICA TAPAJÓS - Pará - Brasil

Autores

SONIA DA SILVA MELO, KALYSTA DE OLIVEIRA RESENDE BORGES, KARLA FABIANE DE OLIVEIRA MAIA PENALBER, POLIANA PEZENTE , FÁBIO AUGUSTO MENESES SOUSA, HIAGO SOUSA PINHEIRO , MARCOS FRAGA FORTES , BRENA DE SOUZA FERREIRA , CAIRO BORGES JUNIOR , AMARANTA EVELYN SILVA DE SOUZA