A COLOCAÇAO DE “STENT” URETERAL NA URETEROLITOTOMIA LAPAROSCOPICA RETROPERITONEAL E NECESSARIA?
INTRODUÇAO: Apesar do grande avanço da endourologia nos últimos anos, alguns cálculos de ureter proximal devem ser tratados por laparoscopia e rotineiramente o “stent” ureteral é utilizado.
OBJETIVO: Comparar pacientes com e sem “stent” ureteral após a ureterolitotomia laparoscópica retroperitoneal (ULR).
MÉTODOS: Foram pareados, em relação a idade, sexo, comorbidades, tempo de diagnóstico e tamanho do cálculo, 10 pacientes submetidos a ULR: No grupo 1 (5 pacientes), ULR foi realizada sem a colocação do “stent” ureteral, e no grupo 2 (5 pacientes), o “stent” ureteral foi colocado após a retirada do cálculo ureteral por laparoscopia.
RESULTADOS: Todos os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Após 6 meses da ULR, todos pacientes foram submetidos à urografia excretora, quando não foi identificado nenhum caso de ureterolitíase residual ou estenose ureteral.
CONCLUSÃO: A ULR não complicada sem colocação de “stent” ureteral parece segura, tem um custo reduzido e, principalmente em países em desenvolvimento, deve ser considerada como opção em casos de ureterolitíase proximal refratária a outros tratamentos. Apesar do uso do “stent” ureteral não ter influenciado na evolução dos pacientes, não se pode afirmar que o mesmo é dispensável, devido as poucas variáveis comparadas e a pequena amostragem do presente estudo.
STENT URETERAL
URETEROLITOTOMIA
COMPLICAÇÕES
ENDOUROLOGIA
Marcelo Esteves Chaves Campos, Rafael Almeida Magalhães, Heitor Brazil Ferlini Vidal, Isabela Furtado Guiotti, Keitry Puchalski