TUMOR ADENOMATOIDE DE EPIDIDIMO
Introdução: Paciente CLR, masculino, 46 anos, encaminhado ao serviço de Urologia da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte devido ao surgimento e crescimento progressivo de nódulo doloroso em bolsa escrotal à direita, há cerca de um ano. Propedêutica com ultrassonografia evidenciou nódulo sólido paratesticular direito, com hipervascularização ao Doppler, medindo 19x14x14mm. Proposta exploração cirúrgica.
Objetivo: Relatar caso de paciente apresentando tumoração paratesticular e diagnóstico de tumor adenomatóide de epidídimo.
Material e Método: Dados foram obtidos do prontuário do paciente.
Resultado: Cirurgia realizada em abril/2017. Evidenciado nódulo sólido, pardo-amarelado, de 2cm de diâmetro, localizado na cabeça do epidídimo direito, sem comprometimento do testículo ipsilateral. Optado pela realização de epididimectomia, com preservação do testículo. Os exames anatomopatológico e imunohistoquímico revelaram se tratar de tumor adenomatóide de epidídimo.
Conclusão: O tumor adenomatóide do epidídimo é raro, tem origem mesotelial e é a neoplasia paratesticular mais frequente. Apesar de benigna e com mínimo potencial de metástases, existe risco de invasão local das estruturas adjacentes. Por isso, o diagnóstico de tumoração no epidídimo após exames clínico e de imagem é indicativo de epididimectomia.
TUMOR ADENOMATÓIDE
EPIDIDIMO
NÓDULO PARATESTICULAR
ONCOLOGIA
ALEXANDRE NEVES FURTADO, WARLEY CRISTIANO SOUZA, GABRIEL HENRIQUE OLIVEIRA ANDRADE, FELIPE MAGALHÃES CÂMARA, PAULO ROBERTO ALVES