DERIVAÇOES URINARIAS INTRA-CORPOREAS VIDEOLAPAROSCOPICAS
Introdução
As derivações urinárias laparoscópicas são realizadas em sua maioria de forma extra-corpórea devido a maior facilidade técnica e menor tempo cirúrgico. Com o avançar da cirurgia robótica e a padronização da técnica, notou-se que as derivações intra-corpóreas são viáveis, motivando sua realização por via laparoscópica.
Objetivos
Demonstrar vídeos e descrever aspectos técnicos de derivações urinárias distintas, todas laparoscópicas e exclusivamente intra-corpóreas.
Materiais e Métodos
O vídeo apresenta a compilação de 3 derivações intra-corpóreas. Primeiro: paciente com estenose de uretra grave, submetido a ileovesicostomia. Segundo: paciente com câncer de bexiga, submetido a derivação com conduto ileal não continente. Terceiro: paciente com câncer de bexiga, submetido a neobexiga ileal ortotópica.
Resultados
O tempo operatório variou de 4 a 8 horas, não houve complicações pós operatórias significativas. O acompanhamento ambulatorial demonstrou sucesso na parte funcional das derivações.
Conclusões
As derivações intra-corpóreas, apesar de demandar grande experiência cirúrgica e uso de materiais laparoscópicos complexos, são factíveis de serem realizadas com sucesso. Podem ser vantajosas em pacientes obesos e tem como possíveis vantagens evitar complicações como torção do meso e isquemia ou estenose de ureter.
Derivações urinárias intra-corpóreas videolaparoscópicas
Neobexiga
Conduto ileal
URO-ONCOLOGIA
Yves Melo Rodrigues Martins, Gil Vicente Correa Fulgêncio, Bruno Mello Rodrigues Santos, Ricardo Hissashi Nishimoto, Pedro Romanelli Castro