Dados do Trabalho

Título

RECIDIVA BIOQUIMICA EM 6 MESES APOS PROSTATECTOMIA RADICAL

Resumo

INTRODUÇÃO: A definição de recidiva bioquímica varia conforme o tratamento inicial para o câncer de próstata. Após a prostatectomia radical é a elevação do antígeno prostático específico (PSA) > 0,2 ng/mL confirmada em 2 exames e em ascensão. Vários estudos mostram que a recorrência do PSA < 3 anos, associada a Gleason 8 a 10, tempo de duplicação do PSA < 3 meses e invasão de vesículas seminais estão associados a alto risco de metástases e mortalidade câncer específica. OBJETIVO: Avaliar a recidiva bioquímica nos primeiros 6 meses apos a prostatectomia radical. MÉTODO: O estudo foi realizado de maneira retrospectiva. As cirurgias foram realizadas no período de fevereiro a outubro de 2018 e seguimento mínimo de 6 meses. No total 57 pacientes foram operados, mas 47 (82,45%) entraram na casuística, devido a perda de seguimento em 8 casos (14,03%) e adjuvância em 2 (3,52%). RESULTADOS: A prostatectomia ocorreu por via laparoscópica em 29 casos (61,7%) e retropúbica em 18 (38,3%). Segundo a classificação de D’Amico, 14 pacientes eram baixo risco (29,78%), 18 intermediário (38,29%) e 15 alto risco (31,93%). Houve recidiva bioquímica em 5 casos (10,63%), sendo 3 em pacientes de alto risco (20%) e 2 no intermediário (11,11%). No total, 4 pacientes foram encaminhados para a radioterapia associada a hormonioterapia e 1 para hormonioterapia apenas. CONCLUSÃO: No seguimento pós-operatório, os pacientes devem ser monitorados quanto aos níveis de PSA. A utilização da radioterapia de resgate associada ou não a hormonioterapia, nos casos de recidiva bioquímica, proporciona ganho de sobrevida livre de doença e melhora da qualidade de vida.

Palavras Chave ( separado por ; )

Recidiva bioquímica; câncer de próstata; prostatectomia; radioterapia de resgate; hormonioterapia.