PROTOCOLO DE URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL EM CRIANÇAS SOB SEDAÇAO
Introdução: A investigação do refluxo vésico-ureteral(RVU) após episódio de Infecção febril do trato urinário (ITU) é mandatória na população pediátrica.
A uretrocistografia miccional (UCM) é o exame diagnóstico padrão-ouro além de fornecer a graduação patológica que tem repercussão no tratamento.
No entanto, a UCM é considerada exame estressante para os pacientes e pais devido ao seu caráter invasivo.
Objetivo: Demonstrar que a UCM realizada sob sedação alia as vantagens inerentes do método ao conforto dos pacientes, pais e equipe envolvidos.
Método: Todos os pacientes passam por avaliação pré-anestésica prévia.
Após verificação dos sinais vitais e realização do time out, inicia-se a indução inalatória com sevorane a 8%. Após a criança entrar em plano anestésico adequado, inicia-se o exame com a degermação e posterior cateterização uretral. Para a condução do procedimento, mantém-se a concentração de sevorane em 4%. Após repleção da bexiga com contraste iodado, interrompe-se a inalação do agente anestésico e aguarda-se o despertar e a micção espontânea (que ocorre em pouco segundos).
Alta da RPA em 30min se sinais vitais estáveis e criança desperta.
Resultados: Desde a introdução desta técnica foram realizados 149 exames, que evoluíram sem intercorrências do pontos de vista anestésico. Houve também relato subjetivo dos pais e da equipe que comparativamente ao exame sem sedação teve resultado superior.
Conclusões: Os benefícios da realização da UCM com sedação são evidentes propiciando conforto na população pediátrica sem prejuízos à detecção e graduação do RVU.
uretrocistografia; sedação; urologia pediátrica
Urologia Pediátrica
Fundação Assis Gurgacz - Paraná - Brasil, Master Clínica - Paraná - Brasil
Gustavo Marconi Caetano Martins, Alex Sato Tanaka, Marcelo Nicacio Santa Cruz, Mariana Araújo Barbosa Tanaka, Milton Tatsuo Tanaka, José Barbosas Mendes Junior, Eduardo Fernando Pacagnan, Fábio Luiz Souza, Diego Sato Tanaka, Juan Mateus Santana Mendes