HIPOGONADISMO EM HOMENS NA LISTA DE ESPERA DO TRANSPLANTE RENAL. COMPARAÇAO E AVALIAÇAO DO PERFIL HORMONAL, DA QUALIDADE DE VIDA E FUNÇAO SEXUAL ENTRE PACIENTES HIPOGONADICOS E NAO HIPOGONADICOS
O hipogonadismo pode afetar até 70% dos homens com doença renal terminal. Este distúrbio tem um impacto significativo na função sexual, massa corporal magra, IMC, mineralização óssea, níveis de hemoglobina e mortalidade associada a doenças cardiovasculares. Nosso objetivo foi avaliar a incidência de hipogonadismo em homens com doença renal terminal, bem como seu impacto na QV e na função sexual.
Foram selecionados pacientes com DRCT (40 a 70 anos), com pelo menos 6 meses em hemodiálise (n = 89). Os parâmetros estudados foram idade, TT e testosterona livre, FSH, LH, prolactina, SHBG, hemoglobina, albumina e IMC. Comparação entre homens hipogonádicos (GI, TT <300ng / ml em 2 medições separadas) e não-hipogonádicos (GII) foi realizada. Os questionários de QV e IIEF da OMS foram preenchidos.
Hipogonadismo foi observado em 24 (26,9%) homens. A média de TT foi 205,83 ± 63,1 ng / dL (49-289) no GI e 76,89 ± 141,67 ng / dL (306-861) no GII.
Homens hipogonádicos apresentam maior IMC, p = 0,001. Não houve diferença estatística entre os questionários IIEF e QV da OMS entre os grupos.
transplante renal, hipogonadismo, testosterona, disfunção erétil
Transplante Renal / Miscelânea
HCFMUSP - São Paulo - Brasil
Kleiton Gabriel Yamaçake , Affonso Celso Piovesan, HIdeki Kanashiro, Alexandre Sallum Bull, Felipe Saraiva Bernardes, Renato Falci, Matheus Almeida Carvalho Siqueira, Gustavo Xavier Ebaid, Gustavo Beojone Messi, Maykon William Aparecido Pires Pereira, William Carlos Nahas