SLINGLISE - ALTERNATIVA PARA OBSTRUÇAO PRECOCE POS SLING
Incontinência urinária é uma condição médica prevalente, com grande impacto na qualidade de vida. Devido ao envelhecimento populacional e melhoria do acesso ao sistema de saúde, o número de procedimentos para esta condição vem crescendo. Como cadeia de eventos, apesar de uma técnica cirúrgica mais acurada, complicações são inevitáveis e obstrução urinária pós sling, seja autólogo ou sintético, pode ocorrer de 2 até 30% em diferentes séries.
A obstrução é identificada por uma variedade de sintomas, urgencia De novo (85% dos casos), infecção de repetiçÃo, esvaziamento incompleto e/ou retenção urinária, transitória ou definitiva.
O manejo dessa disfunção miccional adquirida varia de acordo com o dispositivo utilizado , e principalmente, de acordo com o tempo de evolução pós-operatória, porém não há uma conduta padronizada. Pode-se variar desde observação e tratamento clínico, passando por auto-cateterismo, dilatações, uretrolise ou retirada da tela.
Para restabelecer uma micção normal, sem predispor a recorrência da incontinência de esforço, apresento nesse vídeo uma técnica cirúrgica utilizada em pacientes com obstrução pós-sling, que consiste em uma secção parcial e bilateral da tela, que apelidamos de Slinglise, aplicada em nosso serviço para casos de obstrução com identificação precoce (menor que 6 semanas).
Sling; Disfunção miccional; Slinglise; complicação pós-sling
Urologia Feminina
UNICAMP - São Paulo - Brasil
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