Dados do Trabalho


Título

EPIDEMIOLOGIA DA BEXIGA HIPERATIVA EM MULHERES DIABÉTICAS EM RIBEIRÃO PRETO - SP

Resumo

INTRODUÇÃO: A Bexiga Hiperativa (BH) é uma disfunção miccional multifatorial que ocorre em diversas situações, sendo uma delas o Diabetes Mellitus. Desta forma realizou-se um estudo da prevalência da BH em 87 mulheres diabéticas, com o objetivo de determinar a epidemiologia da BH na cidade de Ribeirão Preto – SP. A avaliação baseou-se nos critérios determinados pelo questionário OAB-V8, sendo uma ferramenta adequada para avaliação da BH na disfunção miccional, realçando a precocidade dos sintomas do Diabetes Mellitus no trato urinário inferior. OBJETIVOS: este estudo se justifica na condição de avaliar o diabetes com fator associado à BH em mulheres diabéticas e o seu diagnóstico clinico com a aplicação de questionário OAB-V8, tendo como hipótese a maior prevalência dos sintomas do trato urinário inferior neste grupo de pacientes, bem como correlacionar a maior prevalência do diagnóstico clinico de BH em mulheres diabéticas na cidade de Ribeirão Preto. METODOS: estudo transversal com aplicação do questionário OAB - V8, na população da cidade de Ribeirão Preto. Foram selecionadas 87 mulheres, com diagnóstico prévio de diabetes e aplicado o questionário OAB-V8 incrementado com três perguntas (presença de esforço ao urinar, sensação de esvaziamento incompleto e quantificação da noctúria quanto presente em nº de episódios), independente da idade ou tempo de doença. RESULTADOS: A prevalência de BH na população estudada foi 56%. Entre os sintomas mais prevalentes estão a noctúria relatada por 90% (79 pacientes) e a frequência com 67,8% (59 pacientes). A urgência foi relatada por 36 pacientes das 49 com diagnostico de BH, representando 73,4%. A incontinência de urgência ocorreu em 33 pacientes das 49 com BH, oque representa 67,5%. A média de idade das pacientes foi de 63,7 anos (35 a 85 anos). A sensação de esvaziamento incompleto esta presente 41,3%. CONCLUSÃO: Nesta população, a prevalência da Bexiga Hiperativa foi de 56% segundo a aplicação do questionário OAB–V8. Após o diagnostico de bexiga hiperativa em 49 indivíduos de 87 mulheres diabéticas, evidenciou a alta prevalência de sintomas como noctúria (2 ou mais) 69,8%, da frequência 67,8%, urgência 73,4% e incontinência de urgência 67,3% estando presentes ainda como sintomas precoces em pacientes diabéticas mesmo sem diagnostico clinico de BH. Como a disfunção vesical na bexiga diabética é insidiosa os pacientes tendem a desconsiderar os sinais e sintomas precoces.

Palavras Chave ( separado por ; )

BEXIGA HIPERATIVA; OAB-q; DIABETES MELLITUS; NOCTURIA; FREQUENCIA URINARIA

Área

Uroneurologia / Disfunção Miccionais / Urodinâmica

Instituições

HOSPITAL BENEFICENCIA PORTUGUESA - São Paulo - Brasil, UNAERP - São Paulo - Brasil

Autores

FABIANO PARIGI, GABRIELA ALVES CARDOSO FAGUNDES, MARIANA BARROS BANDOS, MARIA EMILIA ROSA, ANA LUIZA CECCARELLO FRANCO, TUFIK JOSE MAGALHAES GELEILETE, GABRIEL SALIM CASSEB, MARCELO DENILSON BAPTISTUSSI, HAYLTON JORGE SUAID