MANEJO DE MARGEM POSITIVA NO ESTUDO ANATOMOPATOLOGICO APOS O TRATAMENTO CIRURGICO DE CARCINOMA DE CELULAS RENAIS PELA TECNICA DE NEFRECTOMIA PARCIAL
Introdução: O padrão ouro para tratamento de carcinoma de células renais menores
que 4 cm é a nefrectomia parcial. Porém quando o anatomopatológico da peça
cirúrgica apresenta margem cirúrgica positiva pode trazer dúvida na conduta a ser
tomada.
Objetivo: Determinar a incidência de margem cirúrgica positiva na nefrectomia
parcial. Determinar se a espessura de tecido sadio retirado junto com o tumor não
faz diferença no resultado oncológico. Avaliar baseado na literatura atual a melhor
conduta frente a presença de margem cirúrgica positiva.
Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica sobre margens positivas em estudo
anátomo-patológico após tratamento cirúrgico de carcinoma de células renais por
técnica de nefrectomia parcial utilizando-se as bases de dados: MEDLINE - Pubmed,
Lilacs, Google acadêmico e SciELO com os seguintes termos: nefrectomia,
nefrectomia parcial, rim, câncer, laparoscopia, nephrectomy, partial nephrectomy,
kidney, cancer, e laparoscopy.
Resultados: O tratamento para carcinoma de células renais menores que 4cm é a
nefrectomia parcial. A incidência de margem cirúrgica positiva(0 a 7%) é pequena e
não difere de cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica. A quantidade de tecido
sadio retirado com tumor não altera o prognóstico e a melhor conduta quando há
presença de margem cirúrgica positiva é o acompanhamento do paciente.
Conclusão: A incidência de margem cirúrgica positiva após nefrectomia é pequena.
A quantidade de tecido sadio retirado junto com o tumor não faz diferença no
prognóstico do paciente e a melhor conduta frente a este quadro é a vigilância ativa
com acompanhamento clínico e radiológico.
Nefrectomia, nefrectomia parcial, rim, câncer, laparoscopia
Uro-oncologia
Santa Casa de Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
Rogério Saint-Clair Pimentel Mafra, João Marcos Neto, Natália Rodrigues de Abreu Vieira, Ricardo Antônio de Pádua Gandra