Dados do Trabalho

Título

COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS POR ESOFAGECTOMIA: REVISÃO ICONOGRÁFICA

Introdução

A esofagectomia, sobretudo quando por toracotomia, é um procedimento de alta complexidade, com elevados índices de morbimortalidade, e que pode levar a diversas complicações, tanto relacionadas à técnica em si como no pós-operatório. A despeito dos desafios técnicos, é ainda o padrão do tratamento em cenários selecionados, notadamente para a neoplasia primária do esôfago, seja como tratamento inicial ou após terapia neoadjuvante bem sucedida. O objetivo do trabalho consiste em ilustrar as diferentes técnicas de esofagectomia cirúrgica e analisar as possíveis complicações pós-operatórias relacionadas ao procedimento, e seus principais achados na tomografia computadorizada.

Descrição

As técnicas de esofagectomia incluem o procedimento transtorácico (com toracotomia) e sem toracotomia (ou minimamente invasiva). As principais técnicas de esofagectomia são a transhiatal, toraco-abdominal ou ressecção com laparotomia, toracotomia e cervicotomia. Dentre as complicações mais comuns, temos as técnicas que incluem hemorragia, quilotórax, lesão da árvore traqueobrônquica e do nervo laríngeo recorrente, fístula anastomótica, deiscência, infecção de ferida operatória sem fístula e hérnia diafragmática. Há também as complicações pulmonares que são as formas mais comuns de complicações, principalmente em procedimentos com toracotomia, e representam 2/3 das causas de morte por complicações associadas a esse procedimento. As principais complicações respiratórias são: pneumonia, aspiração, síndrome do desconforto respiratório agudo, dependência prolongada do ventilador, reintubação, edema pulmonar, derrame pleural, pneumotórax, lesão traqueobrônquica e embolia pulmonar. É fundamental que os radiologistas compreendam as técnicas cirúrgicas mais comuns, suas alterações anatômicas secundárias e possíveis complicações potenciais.

Palavras Chave

esofagectomia, complicação pós-operatória, hérnia, deiscência, coleção.